"O que vos digo na escuridão, repito-o à luz do dia, e o que escutais em segredo, proclamai-o sobre os telhados" (Mt-10,27)

30 de março de 2012

Programação da Semana Santa


DOMINGO DE RAMOS: 07h00 Benção de Ramos (Praça Mario Batista) procissão e missa na Matriz.
SEGUNDA-FEIRA: 18h00 Exposição do Santíssimo e oração do terço com os homens e às 19h00 Missa com os homens na Matriz.
TERÇA-FEIRA: 15h00 Missa dos enfermos na Matriz. 19h30. Noite carismática na Matriz.
QUARTA-FEIRA: 18h00 Exposição do Santíssimo e oração do terço; com as mulheres.19h Missa com as Mulheres na Matriz.

TRÍDUO PASCAL
QUINTA-FEIRA: 09h00 Missa do Santo Crisma CATEDRAL – ITABUNA
19h00 Missa da Santa Ceia e Lava-pés, na Rainha dos Apóstolos.

ADORAÇÃO das 21h00 às 24h00.
OBS.: A adoração é sempre para toda a comunidade; os grupos indicados vão somente dirigir a oração.
21h00 às 22h30 – E.C.C. e Pastoral Familiar
22h30 às 24h00 – R.C.C.

SEXTA-FEIRA: ADORAÇÃO das 05h00 às 14h30.

05h às 06h – MECEs.
06h às 07h – Legião de Maria.
07h às 08h – Liturgia d Pastoral do Canto (músicos e cantores).
08h às 09h – Pastoral da Acolhida e  Pastoral da Criança.
09h às 10h – Grupo da Amizade e Pastoral do Batismo
10h às 11h – Catequese, Coroinhas e Crianças.
11h às 12h – Setor Juventude (JUC, EJC, RCC).
12h às 13h – UAC E COMIPA
13h às 14h30 – Apostolado da Oração.
15h Celebração da Paixão do Senhor na Matriz e Procissão.

SÁBADO: 20h Vigília Pascal, Celebração da Luz na Rainha dos Apóstolos.

DOMINGO: 8h Missa Solene na Igreja Matriz (Páscoa da Ressurreição).
10h Missa Solene na Rainha dos Apóstolos (Páscoa da Ressurreição).

29 de março de 2012

Dia Nacional de Coleta da Solidariedade


Não esqueçam de devolver o envelope com a sua contribuição da Missa do Domingos de Ramos (1° de Abril de 2012).  Veja a destinação dos recursos em 2011:
Em 2011 o Fundo Nacional de Solidariedade recebeu, até o dia 20/10/2011, R$ 4.734.500,65. Este valor representa 40% dos recursos arrecadados na Coleta Nacional da Solidariedade deste ano. Até outubro de 2011 foram apoiados 121 projetos sociais.
Em 12 anos o Fundo Nacional de Solidariedade já apoiou 1.903 projetos por todo o Brasil.
VAMOS MULTIPLICAR ESSA REDE NACIONAL DE SOLIDARIEDADE, PARTICIPE!

Sua contribuição pode ser feita também por depósito bancário.
Caixa Econômica Federal
Ag.: 2220 - C/C 0.9 - CNBB - Operação:003

"Ser Solidário é Ser Humano"

28 de março de 2012

Ouça música enquanto acessa nosso blog!

Mais uma novidade, agora você pode ouvir música enquanto lê os posts! O player fica localizado na parte inferior do blog, e veja como é fácil de usar.



E você pode sugerir mais músicas entrando em contato conosco. Aproveite!


Website do SCM Player: http://scmplayer.net/

26 de março de 2012

Graças ao ‘sim’ de Maria, podemos proclamar: Deus está conosco!

“Disse Maria: 'Eu sou a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra'” 
(Lc 1,38). Estamos celebrando, hoje, a Festa da Anunciação do Senhor, dia em que veneramos o começo da vida de Jesus Cristo, Verbo encarnado no seio de Maria. Começa, exatamente aqui, um novo período da história. Deus está conosco!
Essa festa é uma das mais antigas solenidades marianas da história da Igreja. Já era celebrada, no Oriente, na metade do século V. Temos notícias de que, no século VII, a procissão da Quaresma era realizada, neste dia, para a Igreja de Santa Maria Maior. Essa solenidade quer nos levar ao Cristo Redentor por meio do ‘sim’ dito por Maria Santíssima.
Toda a obra redentora depende do ‘faça-se’ de Maria. Disso, a Virgem tem  plena consciência, pois sabe o que Deus lhe propõe. Então, ela consente no que o Senhor lhe pede, sem restrição nem condição. O seu “fiat” responde à amplidão das proposições divinas e se estende a toda a obra redentora.
Foi fundamental a resposta de Maria, pois, naquele seu diálogo com o Anjo – certificada da sua virgindade -, ela ousa responder: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” (Lucas 1,38).
Trata-se de uma resposta admirável de bondade, mas também de humildade e prudência. Com essa atitude, Maria manifesta mais do que sua incomparável humildade e obediência; ela expõe a grandeza da sua fé, entregando-se inteiramente à ação divina sem questionamentos, muito menos tem a pretensão de penetrar o profundo mistério ou pensar, sequer, nas consequências das quais se arriscava.
E você, como tem respondido ao Senhor? Em que você tem baseado sua resposta para Deus?
Por um ‘faça-se’ apenas, o Verbo divino se encarnou no seio puríssimo e virginal de Maria. É, portanto, pelo seu ‘sim’ que Deus se fez homem. Desse modo, formou-se, no seio da Virgem Maria – por força do Espírito Santo -, o Corpo de Cristo, unindo-se o corpo à Sua alma humana criada do nada e, consequentemente, a divindade unindo-se ao corpo e à alma de Deus humanizado – Jesus Cristo. A partir daí, Aquele que é Deus verdadeiro tornou-se também verdadeiro Homem, num mistério chamado hipostático, e a bem-aventurada Virgem Maria tornou-se, na realidade, a Mãe verdadeira de Deus.
Meus irmãos, veja que, se observarmos, na história do mundo e dos homens, encontraremos dois ‘faça-se’ ou ‘sim’. O primeiro, no ato da criação, o próprio Deus pronunciando ‘faça-se!’ e todas as coisas aparecerem do nada. No final, a Bíblia afirma que“Deus viu que todas as coisas eram boas”.
O segundo ‘faça-se’ é o de Maria. Uma resposta obediente e belíssima. Com o primeiro‘faça-se’, Deus tirou do nada o Universo com a sua perfeição e ordem: “Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento a obra das suas mãos” (Sl 18,1).
Com o segundo – o de Maria – “o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14), num mistério de duas naturezas em uma mesma Pessoa.
Quero lembrá-lo que o seu ‘sim’ ou ‘faça-se’ pode transformar vidas, libertar pessoas dos vícios, das drogas, da prostituição, do álcool, do adultério, da ganância, do roubo… O seu ‘sim’ pode curar os doentes e ressuscitar os mortos. Pode introduzir os seus em Céus Novos e Terra Nova.
Assim como nossa Mãe, Maria, somos chamados a levar a Boa Nova a todas as pessoas do mundo para irradiar neles o amor que Jesus nos proporciona junto com nossa Mãe. Neste mistério, aprendamos com a Virgem Maria o espírito de serviço para com o próximo.
A exemplo dela  – e reconhecendo a humildade de Maria no Magnificat – prometamos que seremos humildes e caridosos com o nosso próximo. Ainda mais por causa do nosso ‘faça-se’, do nosso ‘sim’ ao chamado especial de Cristo. Peçamos ao Senhor que nos ajude a ser caridosos e solidários com o próximo, principalmente com os mais necessitados.
Nesta Solenidade da Anunciação do Senhor, aprendamos com Maria a virtude da humildade. Que ela nos ajude a ser simples, humildes e generosos de coração para transmitir, com alegria, a Palavra de Deus.
Maria quer nos ensinar também a sempre nos colocar a serviço do Senhor. Peçamos a Jesus que nos ajude a reconhecer a Sua presença no meio de nós. Que saibamos dizer ‘sim’ – como fez Maria – à Sua vontade.

PE. Bantu Mendonça
Link para o Evangelho de hoje: (Lucas  1, 26-38)

18 de março de 2012

Evangelho Dominical #01


Evangelho (João 3, 14-21)
4° Domingo da Quaresma.

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: 14“Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, 15para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna. 16Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. 17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. 18Quem nele crê, não é condenado, mas, quem não crê, já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho unigênito. 19Ora, o julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más. 20Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam denunciadas. 21Mas, quem age conforme a verdade, aproxima-se da luz, para que se manifeste que suas ações são realizadas em Deus. 

- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor. 



Homilia do Pe. Paulo Ricardo (Arquidiocese de Cuiabá-MT)

Espero que gostem da novidade, e comentem. Tenham todos um ótimo domingo. E descansem na Paz de Cristo!

16 de março de 2012

O que é Quaresma?




O tempo quaresmal é o tempo litúrgico de conversão estabelecido pela Igreja para que nos preparemos para a grande festa da Páscoa. É tempo de nos arrependermos dos nossos pecados e de mudar algo em que precisamos ser melhores para viver mais próximos de Cristo. A Quaresma dura 40 dias; começa na Quarta-feira de Cinzas e termina no Domingo de Ramos. Ao longo desse período, sobretudo na liturgia do domingo, fazemos um esforço para recuperar o ritmo e o chamado de verdadeiros filhos de Deus. A cor litúrgica desse período é o roxo, que significa luto e penitência. É um período de reflexão, de penitência, de conversão espiritual em preparação para o mistério pascal. Na Quaresma, Cristo nos convida a mudar de vida. A Igreja nos convida a viver esse tempo como um caminho a Jesus Cristo, escutando a Palavra de Deus, orando, compartilhando com o próximo e praticando boas obras. Ela nos convida a viver atitudes cristãs a fim de que nos pareçamos mais com Jesus Cristo, já que por ação do pecado, nos afastamos de Deus. Por isso, a Quaresma é o tempo especial do perdão e da reconciliação fraterna. A cada dia, durante a vida, devemos retirar de nosso coração o ódio, o rancor, a inveja, os zelos que se opõem ao nosso amor a Deus e aos irmãos. Nesse tempo, aprendemos a conhecer e a apreciar a cruz de Jesus. Com isso aprendemos também a tomar nossa cruz com alegria para alcançar a glória da ressurreição.

Nosso passaporte para o Céu é o amor.



No tempo de Jesus, havia uma ala do Judaísmo tendente ao exagero, a ponto de reduzir a fé a um complexo de leis e mandamentos de difícil execução. Mas será que Deus quer mesmo transformar nossa vida num infindável “pode/não pode”, “deve/não deve”, “é permitido/é proibido”? Não, pois uma religião vivida, desta forma, torna-se empobrecedora, porque faz do indivíduo um escravo da Lei sem tempo para relacionar-se com o Senhor de maneira prazerosa e alegre.
Neste ambiente, um mestre da Lei de Moisés reconhece Jesus como Mestre e,  tentando acalmar a discussão que se tinha levantado à volta do Senhor, interroga-O: “Qual é o mais importante de todos os mandamentos da Lei?”.
Partimos do princípio de que os escribas eram intelectuais, conhecedores profundos e pormenorizados dos textos da Lei de Moisés. Sendo assim, Jesus – olhando bem para aquele homem – poderia até se questionar: “Como é possível este escriba não saber qual é o maior mandamento da Lei?”.  
Mas, mesmo assim, Jesus lhe responde:
“Escuta Israel! O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma, com toda a tua mente e com todas as tuas forças. E o segundo mais importante é este: Amarás próximo como a ti mesmo. Não existe outro mandamento mais importante do que esses dois” (Marcos 12,29-31).
Jesus, fazendo uma análise da figura desse escriba e de seu interesse, chega à conclusão de que ele “não está longe do Reino de Deus”.
Pelos detalhes, essa narrativa assemelha-se à cena do jovem rico (Mc 10,17-22), ao qual apenas faltou dar tudo aos pobres para seguir a Jesus. Ao escriba, no entanto, faltava romper seus laços com as doutrinas e observâncias legais. E para você, o que falta? Que barreira você deve romper para seguir e adorar ao Deus único e verdadeiro? Saiba que a expressão da sua adesão ao amor de Deus não é o culto religioso nem a observância do domingo ou o cumprimento de liturgias, mas o amor concreto e solidário ao próximo, que se resumem em “amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao próximo como a si mesmo”.
Nesta resposta de Jesus, vemos duas realidades. A relação “do homem com Deus” e “do homem com o homem” para, depois, voltarem os dois juntos a Deus, princípio e fim de toda a humanidade.

Portanto, o segundo mandamento completa o primeiro. Em conjunto, eles resumem toda a Lei e os profetas. Sendo assim, Jesus explica ao escriba a impossibilidade que existe em cumprir o primeiro mandamento sem o segundo.
Para João não é possível amar a Deus – que não vemos – se não amarmos o nosso próximo que vemos. Se assim for, não passamos de mentirosos, porque Deus Pai é amor e, quem O ama, deve amar também o irmão. Logo, os dois mandamentos se abraçam e se completam. Esse é o modelo que o próprio Evangelho nos apresenta na relação amistosa entre Jesus e o escriba, pois ambos se elogiam reciprocamente. Nisso consiste o amor: no reconhecimento de uma recíproca igualdade e numa mútua e perpétua fidelidade.
A fé pregada por Jesus apóia-se em dois pilares: o amor a Deus e o amor ao próximo. Isso é essencial. Tudo o mais é complemento e pode ser relativizado. Quem ama a Deus recusa toda forma de idolatria, não aceita ser subjugado por nenhum outro senão Ele. Quem ama o próximo põe freios ao seu egoísmo, de modo a jamais lhe desejar o mal ou fazer algo que possa prejudicá-lo.
Ante a sábia resposta do Verdadeiro Mestre, o escriba – no diálogo com Jesus – enxerga e afirma que o amor a Deus e ao próximo supera todos os holocaustos e sacrifícios. Reconhece, assim, os dois maiores mandamentos. Jesus, então, afirma que ele não está longe do Reino de Deus.
A única exigência da religião de Jesus é que a pessoa não coloque a si mesma como centro, mas Deus e o amor ao próximo como passaporte para o Reino do Céu. A expressão de nossa adesão ao amor do Pai não é o culto religioso, mas o amor concreto e solidário, pois o outro é a ponte, é a escada, o passaporte que nos faz atravessar o Mar Vermelho, o deserto, a morte em direção à terra prometida, “de onde jorra leite e mel”, ou seja, a nossa pátria definitiva: o Reino do Céu!

Pe. Bantu Mendonça