"O que vos digo na escuridão, repito-o à luz do dia, e o que escutais em segredo, proclamai-o sobre os telhados" (Mt-10,27)

23 de abril de 2012

São Jorge, rogai por nós!


Conhecido como 'o grande mártir', foi martirizado no ano 303. A seu respeito contou-se muitas histórias. Fundamentos históricos temos poucos, mas o suficiente para podermos perceber que ele existiu, e que vale à pena pedir sua intercessão e imitá-lo.

Pertenceu a um grupo de militares do imperador romano Diocleciano, que perseguia os cristãos. Jorge então renunciou a tudo para viver apenas sob o comando de nosso Senhor, e viver o Santo Evangelho.

São Jorge não queria estar a serviço de um império perseguidor e opressor dos cristãos, que era contra o amor e a verdade. Foi perseguido, preso e ameaçado. Tudo isso com o objetivo de fazê-lo renunciar ao seu amor por Jesus Cristo. São Jorge, por fim, renunciou à própria vida e acabou sendo martirizado.

Uma história nos ajuda a compreender a sua imagem, onde normalmente o vemos sobre um cavalo branco, com uma lança, vencendo um dragão:

“Num lugar existia um dragão que oprimia um povo. Ora eram dados animais a esse dragão, e ora jovens. E a filha do rei foi sorteada. Nessa hora apareceu Jorge, cristão, que se compadeceu e foi enfrentar aquele dragão. Fez o sinal da cruz e ao combater o dragão, venceu-o com uma lança. Recebeu muitos bens como recompensa, o qual distribuiu aos pobres.”

Verdade ou não, o mais importante é o que esta história comunica: Jorge foi um homem que, em nome de Jesus Cristo, pelo poder da Cruz, viveu o bom combate da fé. Se compadeceu do povo porque foi um verdadeiro cristão. Isto é o essencial.

Ele viveu sob o senhorio de Cristo e testemunhou o amor a Deus e ao próximo. Que Ele interceda para que sejamos verdadeiros guerreiros do amor.





São Jorge, rogai por nós!


21 de abril de 2012

Jesus é a nossa força no momento da fragilidade


Jesus deixa Seus apóstolos sozinhos, à noite, no meio do mar. Por seu estado de turbulência, a tempestade parece uma representante do mal, dominada pelo maligno. A barca, como tudo o que representava o Reino, era, realmente, uma “pequena semente de mostarda”. Sem Jesus, o vento contrário a embarcação e a impede de chegar ao seu destino. Não adianta o esforço dos remos, porque a vela, com o vento contrário, não pode ser usada.
Aparentemente, os discípulos estavam sós. Mas, na realidade, Jesus estava ali, seguindo-os bem de perto. Para eles, o Senhor, como alguém saído das profundezas do mar, era um espírito que os atormentava e produzia o vento furioso que impedia seu avanço. Somente as Palavras amigas do Mestre acalmaram os nervos e infundiram a tranquilidade e o sossego necessários. Era Ele [Jesus] o amigo que traria a solução do problema que os afligia.
Pedro, uma vez mais, mostra-se impetuoso e mais confiante do que seus companheiros. Não só reconhece o Mestre como também quer participar desse poder de estar “acima do mal”, representado pelas águas turbulentas do mar.  Ele sabe que o poder de Jesus não é unicamente pessoal, mas atinge igualmente Seus mais íntimos amigos. O Senhor reconhece, na prática, o que Pedro lhe diria mais tarde: “Em Ti unicamente eu confio, pois cremos e reconhecemos que Tu és o Santo de Deus”.
Porém, sempre existe a dúvida e a indecisão após tomar uma atitude valente e corajosa. O vento e o mar agitado abalam a fé e a confiança de Pedro. Só a resposta de Jesus, ante a súplica angustiada do apóstolo, restabelece a situação e salva o discípulo. A oração de Pedro é o grito que deverá salvar muitas vidas do fracasso total: “Senhor, salva-me!”. Nela encontramos a força que nos falta e a fé que procuramos.
O trecho de hoje está escrito precisamente para demonstrar que a transcendência e a independência de Jesus, manifestada com Suas palavras e Seu proceder diante das leis e costumes tradicionais e perante as leis físicas da natureza, revelam Seu domínio absoluto sobre as crenças e Seu senhorio total sobre os acontecimentos, de modo que a nossa resposta, de hoje, não pode ser outra senão daqueles homens que estavam no barco:“Verdadeiramente, Tu és Filho de Deus!”.
PE. Bantu Mendonça
Link para o Evangelho de hoje: (João 6, 16-21)


11 de abril de 2012

A missão nasce sempre de um encontro com Jesus vivo.


Na hora de desespero, alguém se aproxima e começa a caminhar com os dois discípulos [que estavam a caminho de Emaús]. Uma simples pergunta do novo companheiro os faz parar: “Que ides conversando pelo caminho?”.
Diante dessa pergunta, “eles pararam, com o rosto triste, e um deles chamado Cléofas, lhe disse: ‘Tu és o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que lá aconteceu nestes últimos dias?’”. E, logo, os dois discípulos aproveitam para partilhar a dor, a saudade, a frustração. Corriam notícias sobre o túmulo vazio e a aparição de anjos. Mesmo assim, continuam inconsoláveis e reclamam: “A ele, porém, ninguém o viu”.
“Como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram!” Que voz é esta? Os dois a conhecem. Soa-lhes tão familiar! Embora os olhos permaneçam vedados e a razão obscurecida, o coração se abre, dilata-se e começa a arder no peito. “Ninguém jamais falou como esse homem!”, responderam até os guardas, tempos atrás encarregados de prender Jesus. Nem esses homens rudes conseguiram resistir às Suas palavras! As multidões ficaram extasiadas com o Seu ensinamento, porque as ensinava com autoridade.
Toda experiência do convívio com o Mestre, nos anos que passaram junto d’Ele, emerge do fundo da alma, vem, de repente, à tona enquanto o companheiro de viagem explica as passagens da Escritura, evocando Moisés e os profetas. Sua fala, pelo caminho, alivia a dor, derrete a saudade, afoga o desânimo. Não querem deixá-lo ir adiante quando chegam ao destino.
“Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando!” É como se dissessem: “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna!”. A solidão machuca. Ficar novamente só fará reaparecer a tristeza e a dor. “Fica conosco!” é o pedido insistente, dirigido a quem ainda não reconhecem. No fundo do coração, porém, já experimentam a alegria que tantas vezes sentiam quando o Mestre lhes falava.
“Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando!” O companheiro do caminho para Emaús não abandonou os discípulos, “Jesus entrou para ficar com eles. Quando se sentou à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e lhes distribuía” (Lc 24,29-30). E na fração do pão acontece o milagre da Páscoa: os dois reconhecem o Mestre. Veem as mãos perfuradas e aquele inigualável semblante do Filho de Deus. Mas, ao mesmo tempo, Ele “desapareceu da frente deles” (Lc 24,31).
Ficou o pão partido e uma taça de vinho partilhada. Ficaram as palavras que fizeram arder os corações. Ficou a inebriante alegria em que Ele transformou o desespero dos discípulos. Agora, não é mais necessário ver Jesus com os olhos do corpo. Com a experiência que tiveram em Emaús, os discípulos se encarregarão de anunciá-Lo e testemunhá-Lo pelo mundo afora.
Nos momentos difíceis, grite como os discípulos: “Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando!”.
O Mestre desaparece da vista deles, mas ficou em seus corações. “Não estava ardendo o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?” A experiência é tão extraordinária que os discípulos precisam levar a notícia, naquela mesma noite, a Jerusalém.
No momento em que Jesus parte o pão, os discípulos de Emaús se tornam missionários, mensageiros da Boa Nova: “Na mesma hora eles se levantaram e voltaram para Jerusalém… e contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus quando ele partiu o pão”. Ao distanciarem-se da comunidade, caminharam para Emaús à luz do dia, mas havia escuridão por dentro. Depois que o Mestre se revelou, atravessam a escuridão da noite, sem medo de tropeçar, porque o coração pulsa de alegria, cheiaode luz. Há um novo olhar, uma nova motivação, uma nova luz no horizonte!
A missão nasce sempre de um encontro com Jesus vivo, com o Cristo pascal. Os Evangelhos não terminam na Sexta-feira Santa, com o Cristo morto e sepultado. O grande e retumbante final da sinfonia é a esplêndida aurora da Páscoa, aquele deslumbrante primeiro dia da semana: o Cristo ressuscitado, vivo, vencedor da morte, o triunfo do bem sobre o mal, a vitória da graça sobre o pecado, a alegria do amor e da paz contra as tramas diabólicas do ódio e da guerra. “Realmente, o Senhor ressuscitou!”, proclamam os onze, reunidos com os outros em Jerusalém.
Celebramos a real presença desse Deus conosco na Eucaristia, memória do mistério pascal, mistério da cruz e ressurreição, mistério da redenção e reconciliação que inicia a Nova Aliança. Em cada Eucaristia olhamos para Deus, celebramos Sua presença, Sua encarnação, Paixão, Morte e Ressurreição.
Da ação de graças, da doação gratuita do Cordeiro de Deus, emerge a energia missionária da Eucaristia. Ela é a ponte para o ministério apostólico, é a Nova Aliança que pressupõe reconciliação, unidade na diversidade, solidariedade até as últimas consequências.
Ao partir do pão, eles O reconhecem e retornam ao Caminho. Nossa fé é o encontro pascal com o Senhor Jesus. É a certeza de que Ele está vivo. Nossa fé é pascal e pessoal. Não se trata apenas de crer em alguma coisa, pois a profissão fundamental é: “Eu creio em Ti, Senhor! E por isso me comprometo e me torno evangelizador”.
Evangelizar, ser missionário, é irradiar “o que ouvimos, o que vimos com nossos olhos, o que contemplamos e o que nossas mãos apalparam do Verbo da vida, porque a Vida manifestou-se”. Sejam quais forem nossas fraquezas, misérias, limitações, o que contagia todas as culturas, o que convence todos os povos e raças, é o testemunho da alegria e da graça de termos encontrado o Senhor Ressuscitado. Tudo isso é graças à força do pão partido de Emaús, é o vigor do fruto da videira no cálice da Nova Aliança, é o Corpo entregue e o Sangue derramado de Jesus, morto e ressuscitado.


PE. Bantu Mendonça
Link para o Evangelho de hoje: (Lucas 24,13-35)

7 de abril de 2012

Fotos da Missa: Quinta-Feira Santa

Clique na imagem para ver o álbum.



Fotos por: Davisson Nascimento

1 de abril de 2012

Escala de Leitores e Comentaristas: Abril, 2012



08/04 Domingo (10 horas)


21/04 Sábado
Com. / Preces: Linda Com. / preces: Carmem
1ª Leitura: Nita 1ª Leitura: Manoel Neto
2ª Leitura: Ana de Clemencia 2ª Leitura: Ubaldino
11/04 Quarta-feira 22/04 Domingo (Matutino)
Com./ Preces: D'Ajuda Santana Com. / preces: Sirlanne
Leitura: Alexson 1ª Leitura: D'Ajuda Leite
2ª Leitura: Eliete
12/04 Quinta-feira
Com./ Preces: Vitória 22/04 Domingo (Noturno)
Leitura: Telma Com. / preces: Davisson
1ª Leitura: Bete Paulucio
13/04 Sexta-feira 2ª Leitura: Regiane
Com. /Preces: Paulo Cesar
1ª Leitura: Geisa Santana 25/04 Quarta-feira
Com. / preces: telma
14/04 Sábado Leitura: Helena
Com. / preces: Elza
1ª Leitura: D'Ajuda Leite 26/04 Quinta-feira
2ª Leitura: Everton Com. / Preces: Rony Von
1ª Leitura:  Eliomar
15/04 Domingo (Matutino)
Com /preces: Marilene(Algodão) 27/04 Sexta-feira
1ª Leitura: Cristina de Lili Com./ preces: Eliete
2ª Leitura: Carmem Leitura: Sara
15/04 Domingo (Noturno) 28/04 Sábado
Com. / preces: Linda Com./preces: D'Ajuda Santana
1ª Leitura: Terezinha 1ª Leitura: Everton
2ª Leitura: Marcos (Econômica) 2ª Leitura: Renata
18/04 Quarta-feira 29/04 Domingo (Matutino)
Com. / Preces: Eliete Com./preces: Gal
Leitura: Cristina de Weleson 1ª Leitura: Marilene Bispo
2ª Leitura: Nancy
19/07 Quinta-feira
Com. / Preces: Iolanda 29/04 Domingo (Noturno)
Leitura: Alexson Com. / preces: Paulo Cesar
1ª Leitura: Bete Paulucio
20/04 Sexta-feira 2ª Leitura: Rony Von
Com. / preces: Carminha
1ª Leitura: Renata

*Caso não possa comparecer, procure um substituto.

Evangelho Dominical #02


Evangelho - Procissão - (Marcos 11,1-10)
Domingo de Ramos

Bendito o que vem em nome do Senhor. 
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.

1 Quando se aproximaram de Jerusalém,
na altura de Betfagé e de Betânia,
junto ao monte das Oliveiras,
Jesus enviou dois discípulos,
2 dizendo: 'Ide até o povoado que está em frente,
e logo que ali entrardes,
encontrareis amarrado um jumentinho
que nunca foi montado.
Desamarrai-o e trazei-o aqui!
3 Se alguém disser: 'Por que fazeis isso?',
dizei: 'O Senhor precisa dele,
mas logo o mandará de volta'.'
4 Eles foram e encontraram um jumentinho amarrado
junto de uma porta, do lado de fora, na rua,
e o desamarraram.
5 Alguns dos que estavam ali disseram:
'O que estais fazendo,
desamarrando este jumentinho?'
6 Os discípulos responderam como Jesus havia dito,
e eles permitiram.
7 Trouxeram então o jumentinho a Jesus,
colocaram sobre ele seus mantos, e Jesus montou.
8 Muitos estenderam seus mantos pelo caminho,
outros espalharam ramos que haviam apanhado nos campos.
9 Os que iam na frente e os que vinham atrás gritavam:
'Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor!
10 Bendito seja o reino que vem,
o reino de nosso pai Davi!
Hosana no mais alto dos céus!'
Palavra da Salvação.


Domingo de Ramos



"Domingo de Ramos É a comemoração da entrada do Senhor em Jerusalém, com a bênção e a procissão dos ramos, como nos diz a proclamação do Evangelho, que dá sentido ao ato litúrgico (cf. Mt 21,1-11). O louvor público é o reconhecimento messiânico da pessoa de Jesus, pela explicação bíblica da relação do Messias com a dinastia davídica."